Quem sabe um dia
Eu te encontre,
A percorrer a mesma estrada,
Onde nossos passos
Se perderam,
Ao tropeçar de encontro
Ao nada.
E assim distantes,
Com a alma dilacerada,
Por tantos desenganos,
Talvez nem possamos perceber,
Que fomos andarilhos
Nesta estrada.
E se nossos passos retornarem,
E novamente se encontrarem,
Verás que nossos sonhos,
Que tantas vezes acalentamos,
Viraram pó...
...e como o pó,
verás que eu continuo,
Eternamente...só.

Débora Benvenuti

Nenhum comentário:

Postar um comentário